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Empresários sugerem a Raquel revolução nos transporte de massa a partir da estadualização com Metrô do Recife
19/03/2024 19:45 em Transporte

Grupo de empresários apresenta ao governo Raquel Lyra projeto de transformação radical de transporte de passageiros na Região Metropolitana do Recife.

O empresário Avelar Loureiro Filho, presidente do comitê de mobilidade urbana do grupo empresarial LIDE (Lideres Empresariais Pernambuco), em uma segunda rodada de negociação, terá uma nova reunião com o governo do Estado, na Casa Civil, nesta quarta, para apresentar um revolucionário projeto de transporte de massa para a região metropolitana do Recife.

O projeto prevê uma inédita integração dos sistemas de ônibus e metrô e a construção de vias aéreas para interligação espacial dos bairros mais populosos do Grande Recife, como já feito na cidade de Salvador.

"Nós não fazemos nada novo desde há década de 40. Primeiro veio as vias, depois os ônibus, depois o BRT, mas acima de 2 milhões de habitantes uma cidade só funciona se tiver metrô. O nosso, para piorar, não liga nada com coisa alguma. Ele não existe na prática porque é ao nível do solo, ajudando a isolar as partes da cidade, a partir de linhas férreas já existentes. Tinha que ser aéreo. E insistimos com os mesmo modais, equivocadamente. Temos que ter um modelo integrado e com os modais corretos", explica o empresário, ao blog de Jamildo.

"O modelo a ser seguido é o modelo de integração dos modais de metrô e ônibus que foi criado em Salvador. Salvador está bem adiantado porque um dia eles ousaram começar. Temos que começar e voltar a sonhar com qualidade de vida maior. O primeiro passo é a estadualização do Metrô, pelo governo do Estado".

O modelo já foi apresentado ao secretário de Planejamento do Estado, tendo sido bem aceito. "Ele percebeu as vantagens econômicas e sociais. Hoje, damos subsídio para as passagens, mas sabemos que estamos enxugando gelo, porque não resolve. O BRT chega até o Tacaruna e nem se liga ao Metrô do Recife, que chega até a Joana Bezerra. Com um fluxo acima de 100 mil pessoas só funciona com Metrô. Hoje temos um fluxo de 250 mil pessoas na Agamenon Magalhães. Como isto funciona sem integração? Nós temos uma vantagem porque um metrô a aéreo por cima do canal não precisaria nem fazer desapropriação (que encareceria a obra)", explica.

Privatização do Metrô do Recife não resolve

O empresário defende que a simples privatização do Metrô do Recife não resolveria o problema dos transportes porque o sistema continuaria sem sustentabilidade. "Só traria ônus ao Estado, que já não tem receitas. Não iria funcionar. Caso ocorra a estadualização, com o modelo certo, a iniciativa privada poderia entrar e buscar as receitas com a expansão progressiva vinda da integração", avalia.

Fonte: JC

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